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Alzheimer: o que é?

  • Foto do escritor: Psicocentro LTDA Saúde Biopsicossocial
    Psicocentro LTDA Saúde Biopsicossocial
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Introdução

A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, representando cerca de 60% a 70% dos casos no mundo. Trata-se de uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente pessoas idosas, comprometendo a memória, o pensamento, o comportamento e, com o tempo, a capacidade de realizar atividades cotidianas. Mas afinal, o que é exatamente o Alzheimer e como ele se manifesta?

Desenvolvimento

O que causa o Alzheimer?

O Alzheimer está relacionado à degeneração de neurônios no cérebro, especialmente nas regiões responsáveis pela memória e linguagem. Essa degeneração ocorre devido ao acúmulo anormal de duas proteínas: beta-amiloide (que forma placas entre os neurônios) e tau (que forma emaranhados dentro das células nervosas), levando à morte celular e à atrofia cerebral progressiva[^1].

Sintomas iniciais

Os primeiros sinais geralmente incluem:

  • Esquecimento de eventos recentes

  • Dificuldade para encontrar palavras

  • Desorientação no tempo e espaço

  • Mudanças de humor e comportamento

Com o avanço da doença, o indivíduo pode perder a capacidade de se comunicar, reconhecer familiares e realizar tarefas básicas, tornando-se totalmente dependente de cuidados[^2].

Quem está mais vulnerável?

Embora o Alzheimer possa afetar pessoas mais jovens (casos raros), o principal fator de risco é a idade avançada. Outros fatores incluem histórico familiar, sedentarismo, doenças cardiovasculares, diabetes e baixa escolaridade[^3].

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é clínico, baseado em avaliação médica, testes cognitivos e exames de imagem. Ainda não há cura, mas existem medicamentos que ajudam a retardar a progressão dos sintomas, além de intervenções não farmacológicas, como estimulação cognitiva, fisioterapia e suporte psicossocial[^4].

Considerações finais

Entender o que é o Alzheimer é essencial para promover o diagnóstico precoce, o cuidado humanizado e o suporte às famílias. O envelhecimento da população torna urgente a conscientização sobre essa doença, que afeta não apenas o indivíduo, mas toda a rede de apoio ao seu redor. A informação é uma das principais ferramentas para garantir qualidade de vida e dignidade às pessoas idosas com Alzheimer.

Referências científicas (últimos 5 anos)

[^1]: Ferreira, D. C. S., et al. (2021). Aspectos neuropatológicos e biomarcadores da Doença de Alzheimer: revisão integrativa. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 24(1). Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/9p9wY3c6g9XjzZ6t6pZbRZL/

[^2]: Nunes, P. V., et al. (2020). Doença de Alzheimer: diagnóstico e tratamento. Revista da Associação Médica Brasileira, 66(4), 472-480. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ramb/a/ZqLJ7kY8ZtWZ3Lk7JpTz6qN/

[^3]: Neri, A. L., & Yassuda, M. S. (2019). Prevenção da demência: evidências e desafios. Ciência & Saúde Coletiva, 24(4), 1403-1410. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/3pWzZg5vKk3tFqJtKkRkLzP/

[^4]: Brasil. Ministério da Saúde. (2022). Cuidado integral à pessoa com Doença de Alzheimer. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cuidado_integral_alzheimer.pdf

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